Uma semana de frases e
fatos ganhadores dos maiores espaços da mídia em vez dos verdadeiros motivos
deste inicio de temporada: as competições (Parazão, Copa Verde e Copa do
Brasil).
Vou tentar resumir em
quatro as situações. Começo com a base. No Paysandu Leandro Carvalho, 19 anos,
vinha “arrebentando” e provocando suspiros da torcida e louvores da imprensa.
De repente disse que a virilha doía. Liberado para tratamento não foi e nem
apareceu para um treino programado. O técnico Mazolla Junior disse que ia afastá-lo
dos profissionais. O presidente Vandick procurou o pai do atleta para saber o
que estava acontecendo. Espero que neste momento tudo esteja explicado e
Leandro volte para mostrar do que é capaz com a bola.
No Remo, a entrada do Rodrigo no meio campo contra o Independente
de Tucuruí deu dinâmica ao time e encerrou, acredito um episódio que prometia
justiça trabalhista. A causa: escolhido pela ESPN como o melhor meia da Copa
Brasil Sub 20 de 2014, Rodrigo não foi para a Copinha em São Paulo com a
promessa de ser aproveitado entre as novas feras do Leão.Não se quer foi relacionado
entre os profissionais azuis para o Parazão. Ele e os seus pais se chatearam
também com atraso de pagamento. Parece que tudo está resolvido. Tomara!
Essa garotada precisa ser olhada com mais atenção. O Papão
até que deu mais chance, depois do tombo da Série B,mas o caso do Leandro
Carvalho chamou atenção para outra deficiência que deve ser cuidada. O Leão só
depois de ver seus medalhões fraquejarem começou abrir espaço para alguns dos
seus garotos como Rodrigo e Rony que
voltou chamado pelo prof. Walter Lima. Sem chance Rony deixara o Baenão para
trabalhar numa oficina mecânica.
Duas outras situações envolvem os importados Leandrão, do
Remo, e Everton do Paysandu. O remista jura que não quis dizer que o REPA
estava, foi ou perdeu a graça. Pior é que teve torcedor e cronista que
concordou com ele. Se ele disse ou como disse foi ou não foi dito o certo é que
caso o REPA comece a ser tratado desse jeito como ficará definitivamente o
nosso futebol? Até ano passado o que mai se ouvia era “sem REPA não em graça”, “REPA
é que dá lucro”, “esses times do interior nada acrescentam”. Engraçado, depois
de tantos anos volta o REPA e valendo pontos e a gente já enjoou? Durma com um
barulho desses.
Quanto a despedida que acabou não sendo do meia Everton do
Paysandu, que se disse ameaçado ainda em função daquela história dos pontos
perdidos pela Portuguesa de Desportos, onde jogava e entrou de forma irregular
no brasileiro do ano passado, até que me provem o contrário não passou de oba
oba. Nem o Vandick, o presidente bicolor, sabia direito. E o Everton acabou
tendo apoio integral de todos (???). Afinal o que houve mesmo? Tudo muito mal
explicado nesta anunciada aposentadoria. Everton jurou amor e fica até o fim do
contrato na Curuzu. Menos mal. Quanto a questão do Everton na Lusa,
sinceramente, não consigo ver culpa nele.
Viram, quase esqueço o verdadeiro motivo da coluna: o
futebol. A bola rola no segundo turno do Parazão, com Paysandu x Independente,
Santa Cruz x Cametá, São Francisco x Paragominas e Gavião x Remo. O Papão
precisa vencer e não depender de nada para se classificar ao G4. O Galo
Elétrico sem precisar dos outros precisa vencer uma e empatar outra. Ao Mapará
uma vitória e um empate garantem. O Leão do Tapajós tem de ganhar as duas
próximas e esperar o tropeço do Leão de Belém, que está na mesma situação dos
mocorongos. O Paragominas ganhando os dois Leões entra no G4. O Tigre de
Cuiarana, rebaixado ao lado do Gavião, tem chances remotas de entrar no G4 do
returno. Até a próxima!
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