sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O PARAZÃO 2014 ESTÁ UMA PARADA!

Minha gente do esporte o Parazão 2014 está uma parada! Tem interessantes temas que dissecando cada um me levaria muito além do limite deste espaço. Após a quarta rodada que acabou ontem, não teria dificuldade de tratar no mínimo de cinco pontos, até com certa polêmica, como a reação das torcidas de Remo e Paysandu contra o que consideram abusivo o preço de R$ 40 reais de uma arquibancada no REPA de domingo, no Mangueirão.
A questão socioeconômica poderia perfeitamente ser observada neste momento. Fui procurado aos montes pelo celular, redes sociais e pessoalmente com a mesma indagação: “ Matoso não está caro o preço para o REPA?”Estranhei, pois o que mais a gente ouve é que o Brasil bamburra como a 6ª economia do mundo e que pobre a cada ano é figura que rareia. “Negativo,Matoso, procura ver as pesquisas que apontam os níveis de pobreza no Pará!”.Não li o suficiente para esta abordagem, no entanto diante de tantas queixas sucumbi e já acho que está salgado mesmo o preço do ingresso pro Leão x Papão,o primeiro do ano. Mas como manifestei no começo o tema merece abordagem específica que também passa pelos critérios de contratação, prestação de contas,que futebol cada vez mais se afasta dos pobres,  etc, etc.
Que saber de outro tópico que me estimula a rolar a bola empasses certeiros? A campanha curiosa do representante de Santarém, de onde estou escrevendo pela primeira vez para o Blog do Estado. O octogenário São Francisco lembra uma entrevista bem antiga, no rádio, lá do meu inicio de carreira, para uns verdade para outros  folclore, mas não esqueço e muitos,provavelmente, também não, de uma famosa resposta à pergunta sobre determinadojogo em algum lugar do mundo da pelota, a de que “cheguemo, joguemo, não ganhemo nem perdemo, empatemo!”.
E não é que o estiloso Leão do Tapajós chega a uma posição destacada por ser um dos dois invictos da competição (o Remo segue sem perder,mas já não invicto 100%) depois que o Paysandu foi derrotado dentro da Curuzupelo surpreendente Cametá, campeão paraense de 2012! O azul tapajônico fez o Remo começar perdendo pela primeira vez desde que iniciou o campeonato,completou seu quarto empate consecutivo e, embora sem perder, saiu do G4 e, de quebra, ainda fez ressurgir um dos ídolos da região, o goleiro Labilá de inesquecível campanha em 2009 como 1º Campeão Brasileiro da Série D pelo rival São Raimundo. Fez os parceiros da capital lembrarem de Ricardinho, Caçula,Boquinha, Aldair e Perema para muitos injustiçados ao serem preteridos pelos paraenses que disputaram os brasileiros de 2013. Mas futebol é isso mesmo!
Controlando o meu ímpeto na escrita vou logo partindo para o fecho e refletindo sobre a presença das torcidas nos estádios. Como Remo e Paysandu são as grandes referências começo logo pela ausência da Fiel Bicolor.No processo da viagem pra Santarém não tive muito tempo para reparar, contudo até antes da  quarta rodada a torcida do Campeão dos Campeões amargava uma modesta 6ª posição entre as mais presentes no Parazão, não chegou a três mil pagantes em três jogos no seu caldeirão. Nada demais se levarmos em conta o grau de insatisfação que transborda entre todas as suas tendências pelo rebaixamento à Série C do Brasil e pelos reforços que não agradam. O Fenômeno Azul dispara na liderança , todavia o público do segundo jogo como mandante foi cerca de 30% inferior ao primeiro que registrou 16 mil pagantes na dura vitória sobre o Cametá por 2 x 1. O certo é que classificado matematicamente para as finais do turno o  Remo precisa provar mais para seu exigente torcedor que viu o time dos badalados Eduardo Ramos, Athos, Leandrão e Fabiano,goleiro eleito o melhor da partida,  penar para ganhar do Santa Cruz, time criado pelo Senador Mario Couto, e na primeira fora de casa teve seus 100% barrados no empate de Santarém. Domingo tem o REPA,sempre dá boas lições. Aguardemos a próxima. Assim como os franciscanos aguardam a manutenção da invencibilidade temperada por uma vitória. Um abraço de fé!

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

VAI COMEÇAR O PARAZÃO 2014

É a competição do futebol paraense mais prestigiada. A que define uma das vagas à Copa Brasil para os que ainda não tem. É a que leva mais um representante à Série D do Campeonato Brasileiro. O Parazão distingue aquela força que se evidencia no campo doméstico até aqui dominado pelo Paysandu com seus 45 títulos contra os 42 do Clube do Remo seguidos a distancia pelas 10 taças da Tuna Luso Brasileira, hoje amargando um rebaixamento à segundinha do regional, pelo extinto União Esportiva com seus dois campeonatos e pelos inéditos títulos de Independente de Tucuruí e Cametá, os primeiros campeões fora do eixo metropolitano em 2011 e 2012 respectivamente.
Na mídia a repetição irritante dos mesmos assuntos de sempre. A maioria dos estádios sem laudo que aprove totais condições. Alguns aprovados no maior sufoco. Exceção da Curuzu, com o Paysandu enfrentando o novo calouro da elite paraense, o Gavião Kyikatejê, com capacidade garantida para 16 mil espectadores. O Mangueirão que recebe a estréia do Remo frente ao Cametá, também teve observação das autoridades em cima da hora, mas tem laudo válido até março próximo. E, por incrível que pareça, o Parque do Bacurau, em Cametá, sempre muito criticado por todos que iam lá, está aprovadíssimo.
Outras repetições do noticiário: a chuva, os gramados pesados, não deu tempo de regularizar, os jogadores estão sem ritmo e tome contratações exageradas com a chamada prata da casa aguardando uma sobra no banquete, PM colocando em cheque as condições de segurança. Convenhamos situações que para o tempo em que o campeonato é realizado (é verdade que este ano tem a questão da Copa do Mundo no Brasil, mas disso todos já sabiam desde 30 de outubro de 2007) não são mais admissíveis. Portanto é o mau costume (costumamos dizer que é ”cultura do brasileiro”) de sempre deixar pra cima da hora e dá no que dá o que acaba “enriquecendo” os espaços esportivos, especialmente no rádio.
Todavia é bom destacar o que tem de positivo. O campeonato está cada vez mais espalhado pelo território paraense. Este ano 75% dos competidores são de outras regiões fora Belém dos centenários Clube do Remo e Paysandu. Do nordeste estão o Santa Cruz de Cuiarana, Salinas (único do litoral do estado), o Cametá, da também chamada região do Tocantins, e o Paragominas, que tomou a vaga do Remo ano passado na Série D, trazendo o charme de berço da ideia dos municípios verdes. Do sudeste, região das mais ricas do País, volta o primeiro campeão vindo do interior, o Independente de Tucuruí e o Gavião, de Marabá, arrastando suspiros das mídias nacionais e internacionais pelo feito (chegam aqui equipes de televisão da China, Japão, Alemanha, França além da brasileira SPORTV entre outras para cobertura do time dos índios). O oeste é representado pelo São Francisco, de Santarém, cidade que está inserida no contexto do ineditismo da CBF por possuir o primeiro campeão brasileiro da Série D, o São Raimundo, rival franciscano, atualmente fora da disputa.
A arbitragem merece ênfase, afinal Dewson Fernandes entra o ano como primeiro colocado entre os apitadores brasileiros. Nos clubes, o Papão depois do fracasso na Série B enfrenta dificuldade para formar uma grande equipe no ano do seu centenário. Dos santarenos vou saber domingo em Castanhal contra o Santa Cruz que sai das mãos do seu fundador, Senador Mário Couto, para Luis Omar Pinheiro, presidente que levou o Paysandu à Série B brasileira. Paragominas conta com o entusiasmo do técnico Cacaio e um elenco com pouco a se dizer. O Cametá é uma incógnita. O Galo de Tucuruí traz Lecheva que tem na bagagem a classificação do Paysandu em 2013 à Série B depois de seis anos.  

No Clube do Remo o investimento é alto. Jogadores como Eduardo Ramos, Athos e Leandrão, dizem, levam a folha de pagamento às alturas. Sem utopia (não sou chegado a certas fantasias), mas o ambiente no Remo, o que é passado pela imprensa que cobre o Baenão é de que só falta erguer a Taça. É conferir. Começa domingo. Feliz 2014.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Valeu João Gabriel!

Recebi essa mensagem pelo face, de João Gabriel.

e não tinha como deixar de responder:
Valeu, João! Tenho uma satisfação imensa em lidar com torcedores amantes de verdade dos seus clubes. Que amam os seus sem odiar os outros. Naquele período fiz uma série de programas no SBT Esporte levando figuras relevantes da família azulina como técnicos, dirigentes, jogadores e até cronistas esportivos. A ideia era discutir aquele momento. Sugerir e estimular a todos a uma motivação natural de tão grandioso grupo como é o Clube do Remo. Coincidência ou não, se serviu ou não naquele ano o Leão se deu bem. Um detalhe: no grupo de técnicos estava o Walter Lima o mesmo que começou a trajetória do título da Série C e que vem dando excelentes resultados na base remista. Se o oba oba não tomar todos os espaços percebo que o Leão tem tudo para um novo brilho. Repito, com o egoismo e as vaidades excessivas postas de lado. Tem tudo pra dar certo. Vou levantar meu arquivo e mostrar algumas fotos sobre o tema na época. Um abraço de Fé!

Logo em seguida, me deparo com a mensagem de  Edinaldo Biá

Que coincidência!